sábado, 12 de setembro de 2015

ABSCESSO PULMONAR
É uma lesao necrotica localizada do parenquima pulmonar contendo material purulento que se colaba e forma uma cavidade.
Os pacientes que apresentam o reflexo de tosse prejudicado ou nao conseguem fechar a glote, ou aqueles com dificuldades de deglutição, estão em risco de aspirar o material não proprio e desenvolver um abscesso.
Outros pacientes em risco são:
- os que apresentam o disturbio do SNC ( convulsões e AVC ) quando adicionam drogas, álcool, doença esofágica ou funções esofagica e imune comprometido, aqueles sem dentes, aqueles que recebem alimentos por via SNG, e aqueles com estado de consciencia alterado devido a anestesia.
FISIOPATOLOGIA
Muitos abcessos pulmonares constrituem uma complicação de pneumonia bacteriana ou aspiração de anaerobios orais para o pulmão.
Mas no entanto, existem abcessos que ocorrem como secundário a um traumatismo (obstrução brônquica por tumores), obstrução mecânica ou funcional dos brônquios por tumores, corpo estranho ou estenose brônquica ou ainda a partir de pneumonias necrotizantes, tuberculose embolia pulmonar ou trauma torácica.
LOCAIS DE MAIOR OCORRENCIA
A maioria dos abcessos pulmonares é encontrada na área do pulmão que pode ser afectado por aspiração.
O sítio de ocorrência do abcesso pulmonar está relacionado com a gravidade e é determinada pela posição do paciente. Naqueles confinados ao leito, o seguimento posterior do lobo inferior são as áreas mais comuns do abcesso pulmonar.
As apresentações atípicas podem ocorrer dependendo da posição do paciente quando ocorre a aspiração.
Quando o abcesso drena para brônquio surge o escarro, e quando o abcesso drena na cavidade pleural origina empiemas.
Os organismos que provocam abcessos pulmonares com frequência são: S. áureos, Klebsielle e outros grãm - negativas. Entretanto os anaeróbicos também podem estar associados à origem dos abcessos pulmonares.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
As manifestações clínicas podem variar desde uma tosse produtiva discreta até doença aguda. Muitos pacientes apresentam febres e tosses produtivas com quantidades moderadas a copiosas de escarro com odor fétido, frequentemente sanguinolento e pode estar presente a leucocitose. São comum a pleurisia ou dor torácica maciço, dispneia, fraqueza, anorexia e perda de peso.
A febre  e a tosse podem se desenvolver de maneiras insidiosa e podem estar presentes semanas antes do diagnóstico.
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
O exame físico pode revelar macicez a percussão e sons respiratórios diminuídos ou mesmo ausentes devido a atrito pleural intermitente a ausculta. Os estertores podem estar presentes, a confirmação do diagnóstico é feito por : Radiografia do tórax, cultura do escarro e em alguns casos é feita a broncoscopia e tomografia computorizada.
TRATAMENTO MÉDICO
O histórico e os achados indicam o agente desencadeador e sugere o possível tratamento.
A drenagem pode ser conseguida através de drenagem postural da fisioterapia torácica, em alguns pacientes usa se um cateter percutâneo inserido para drenar o abcesso a longo prazo.
Uma dieta hipersódica e hipercalórica se faz necessáraria, porque a infecção crónica está associado a processos catabolicos, exigindo a ingestão aumentada de calorias e proteínas para facilitar a cura.
A cirurgia (lobectomia) é feita quando há hemoptise maciça ou pouca ou nenhuma resposta a ao tratamento médico.
TERAPIA FARMACOLOGICA
Os antimicrobianos intravenosos são usados dependendo dos resultados da cultura de escarros e dos testes de sensibilidades. E os medicamentos de escolha são: a penicilina G ou a clindamicina e como segunda linha a penicilina com metronidazol. Em geral são usados em grandes doses intravenosos porque o antibiótico deve penetrar no tecido necrótico e nos líquidos do abcesso, ate que exista evidente melhora dos sintomas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O enfermeiro administra os medicamentos de acordo com a prescrição e monitora os efeitos adversos.
A fisioterapia torácica é iniciada conforme o prescrito para facilitar a drenagem.
   O enfermeiro ensina o paciente a realizar o exercício da respiração profunda e da tosse para ajudar na expansão dos pulmões.
O enfermeiro encoraja e monitoriza a ingestão de nutrição apropriada.
Devido ao longo período de cura o enfermeiro deve oferecer apoio emocional.


BRONQUIECTASIA
É uma dilatação crónica e irreversível dos brônquios e bronquíolos. Segundo a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), ela é uma doença ou processo separado da DPOC (NIH, 2001).
Esta patologia pode ser originada por várias causas, incluindo:
  • Obstrução da via aérea
  • Lesão difusa das vias aéreas
  • Infecções pulmonares e obstrução do brônquio ou complicação das infecções pulmonares de longo prazo.
  • Distúrbios genéticos, como a fibrose cística.
  • Defesa anormal de hospedeiro.
  • Causa idiopáticas.
Uma pessoa pode estar pré­-disposta a doença como consequência a infecções da infância (infecções respiratórias referente no inicio de infância), tal é o caso de sarampo, influenza, tuberculose e distúrbio de imunodeficiência.

FISIOPATOLOGIA
O processo inflamatória associado a infecções pulmonares lesiona a parede brônquica provocando uma perda da sua estrutura de sustentação resultando no escarro espesso que, por fim, obstrui os brônquios. As paredes tornam permanentemente dilatadas (distendidas) e distorcidas, prejudicando a decoração mucociliares.
A inflamação e a infecção estendem-se para os tecidos brônquicos; no caso da bronquiectasia sacular, cada tubo dilatado lembra um abcesso pulmonar cujo exsudato drena livremente através de brônquio. Em geral, a bronquiectasia é localizada, afectando um segmento ou lobo de um pulmão mais amiúde aos lobos inferiores.
A retenção das secreções e ao subsequente obstrução fazem por fim, com que alvéolos dos tais a obstrução se colabem (actletasia). A cicatrização inflamatória ou fibrose substitui o tecido pulmonar funcionante, com o tempo, o paciente desenvolve a insuficiência respiratória com capacidade funcional reduzida, baixa ventilação e uma porção diminuída entre o volume residual e a capacidade pulmonar total. Existem comprimentos maiores na estabilização entre a ventilação e a perfusão (desequilíbrio ventilação-perfusão) e hipoximia.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Os sintomas característicos da bronquiectasia incluem a tosse crónica e a produção de escarro purulento em quantidades copiosas. Muitos pacientes com essa doença apresentam hemoptise. O baqueteamento dos dedos também é comum pela insuficiência respiratória. Em geral, o paciente apresenta episódios repetidos de infecção pulmonar. Mesmo com as modernas condutas de tratamento, a idade média de mortalidade é de aproximadamente 55 anos.

HISTÓRICOS E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
A bronquiectasia não é prontamente diagnosticada porque os sintomas podem ser confundidos com aqueles da bronquite crónica simples. Um sinal definitivo é oferecido pela história prolongada de tosse produtiva com escarro consistentemente negativo para o bacilo da tuberculose. O diagnóstico é estabelecido por um imageamento por tomografia computorizada  (TC), o qual demonstra a presença ou ausência da dilatação brônquica.

TRATAMENTO MÉDICO
Os objectivos do tratamento são promover a drenagem brônquica para limpar as secreções excessivas da porção afectada dos pulmões e evitar ou controlar a infecção. A fisioterapia respiratória, inclusive a percussão e drenagem postural, é importante no tratamento da secreção.
A cessação do tabagismo é importante porque o fumo prejudica a drenagem brônquica ao paralisar acção ciliar, aumentar as secreções brônquicas e provocar inflamação das mucosas resultando em hiperplasia das glândulas mucosas. A infecção é controlada com terapia antimicrobiana baseada nos resultados na sensibilidade sobre organismo cultivado a partir do escarro. Pode ser prescrito um regime de agentes antibióticos por um na inteiro, com diferentes tipos de antibióticos no intervalo, os pacientes devem ser vacinados influenza e pneumonia pneumococócica. A  cirurgia se justifica em pacientes que continuam a expectorar grandes quantidades de escarro e apresentam surtos repetidos de pneumonia e hemoptise, a pesar de aderir ao tratamento, entretanto a doença deve  envolver uma ou duas partes do pulmão que podem ser removidas sem envolver insuficiência respiratória. As metas do tratamento cirúrgico são conservar o tecido pulmonar normal e evitar complicações infecciosas. Pode haver necessidade de remover um seguimento de um lobo (ressecação seguimentar), um lobo (lobetomia), ou raramente todo o pulmão (pneumonectomia). A cirurgia é cuidadosamente preparada por um período com objectivo de obter uma árvore tranqueobrónquica seca (isenta de infecções) para evitar complicações como a atlectasia, pneumonia, fistula bronco-pleural e empiema. Isto é feito por drenagem postural ou, dependendo da localização, por aspiração directa através de um broncoscópio. Depois da cirurgia os cuidados são mesmos ou quase idênticos a qualquer paciente que se submeteu a cirurgia torácica.

TRATAMENTO DE ENFERMAGEM
O tratamento do paciente com bonquiectasia focaliza o alivio de sintomas e auxilio de paciente para depurar as secreções pulmonares. O fumo e outros factores que aumentam a produção do muco e prejudicam sua remoção são objectivados no ensino do paciente. O paciente e a família são ensinados a realizar a drenagem postural e a evitar exposição a outros com infeçoes respiratórias altas e outras infecções. Se o paciente experimenta fadiga e dispneias, são debatidas as estratégias para conservar energia enquanto mantém o estilo de vida o mais activo possível. O paciente precisa se instruir sobre os sinais iniciais da infecção respiratória e a progressão de distúrbio, de modo que o tratamento apropriado possa ser implementado de imediato. Como a presença de uma grande quantidade de muco pode diminuir o apetite do paciente e resultar numa ingesta inadequada, o estado nutricional do paciente é avaliado e são implementadas estratégias para garantir a dieta adequada.
HISTORICO DE ENFERMAGEM
O historico envolve obter informacoes sobre sintomas actuais, bem como as manifestacoes previa da doenca. Alem da historia o enfermeiro tambem reve achados de exames diagnosticos disponiveis.
Para obter historia  seguintes perguntas são indisprensaveis
Há quanto tempo tem a dificuldade respiratoria
O esforco aumenta a dispneia. Que tipo de esforco
Quais são os limites de to;lerancia para o exercicio
Em que periodo do dia em o paciente se queixa mais a fadiga e falta de ar
Que habitos de sono e alimentares foram efectuados
Qual a historia de tabagismos  ( primaria ou secundaria)
Existem exposicoes ao fumo e outros poluentes
Quais são os efeitos deflagradores ( esforço, odor forte, poeira, exposição a animais )?

INSPEÇÃO E ACHADOS DE EXAME
Que posições o paciente assume durante a intrevista ?
Quais são as frequencias de pulso e respiração?
Qual e o caracter da expiração? Com ou sem esforço?
O pacioente pode complitar  uma frase sem precisar respirar?
O paciente contrai os musculos abdominais durante a inspiração?
O paciente utiliza os musculos acessorios do ombro e pescoço  para  respirar?
O paciente leva longo periodo para respirar?
O paciente tem tosse?
O paciente apresente cianose?
As vias cervicais estão ingurgitadas?
O paciente apresenta  


    
Data
NHB
Sinais e Sintomas
Diagnostico
Prescrição

repiração
toracica2intolerancia oa esforço
Dificoldade em respirar(dispneia)
Produção do muco aumentado



               .                         


Assistência de Enfermagem ao paciente portador de empiema pulmonar: relato de caso













Encontramos. M.V 21 anos, residente em Maputo, internado no dia 27/01/11 com queixas de dor torácica, tosse secretiva e intensa falta de ar: história pregressa de tabagismo, etilismo e hepatopatia crônica com 4 toracocenteses anteriores. Apresentava sinais de crepitações no pulmão direito, sendo evidenciado hidropneumotórax. Portava dreno no pulmão direito com secreção purulenta. Encontraram-se 8 diagnósticos: dor aguda; infecção; troca de gases prejudicada; produção de muco aumentada; intolerância à atividade; conforto alterado; padrão respiratório ineficaz; e déficit no auto cuidado.
O plano de cuidados de Enfermagem: administrar medicamentos; monitorizar sinais vitais; fornecer suporte de O2; orientar exercícios respiratórios para promover a expansão do pulmão e acerca da doença e procedimentos realizados (toracocentese, dreno, etc.); prestar cuidados específicos com o dreno; e promover conforto ao paciente. A teoria de Worta permitiu visualizar o paciente na dinâmica sistêmica de interelações biopsicossociais e espirituais.

PE
Nome do doente:  Ângelo Jose Manhique; Idade:21anoa Sexo: m
Diagnostico medico  Epiema   serviço de Medicina IV ; Cama 37:
Dieta:
Data
NHB
Sinais e Sintomas
Diagnostico
Prescrição

repiração
toracica2intolerancia oa esforço
Dificoldade em respirar(dispneia)
Produção do muco aumentado




Abcesso pulmonar