sábado, 22 de agosto de 2015

A "infância", nas Escrituras, muitas vezes é usada para representar a imaturidade espiritual nesta vida; ao passo que a "idade adulta" indica a maturidade espiritual! O crescimento espiritual é um processo que se inicia no momento em que conhecemos a Cristo Jesus, como Senhor e Salvador de nossas vidas; e se conclui na era vindoura, quando Cristo retornar à este mundo. A Bíblia diz que Cristo designou apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, “com o fim de preparar os santos [eu e você] para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo" (Efésios 4:11-13).
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“O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (v.14). No texto bíblico em destaque, Paulo faz uso da "infância" para ilustrar o caráter imperfeito dessa presente era, em comparação com aquilo que nos será revelado na segunda vinda de Cristo. O verso anterior (10), confirma essa verdade, ao dizer: “quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá". Tudo quanto obtivermos agora é apenas brinquedo de crianças, sentimentos infantis, pensamentos infantis, coisas próprias de meninos, se comparado ao que a de ser revelado!
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O início da caminhada cristã representa o período mais infantil da nossa vida espiritual! Somos como "bebês" no conhecimento de Deus; engatinhando nas Palavras do Nosso Pai! Porém, não há nada de errado em ser infantil quando se é criança! O problema é continuar com atitudes de menino, quando deveríamos ser adultos! Deus deseja que cresçamos até a medida da plenitude de Cristo! Ou seja, nosso alvo é alcançar a maturidade espiritual de Cristo! Isso significa ter o caráter e a natureza de Cristo agindo em nós e através de nós! Quanto mais nos relacionarmos com Deus, mais influenciados por essa intimidade seremos! “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” (Gl. 5:25)
Eu gosto de computadores e tecnologia por exemplo, há outros que gostam de jogar futebol ou praticar algum outro esporte, a maioria dos homens por sua vez gostam de carros, as mulheres de maquiagem, moda, roupas, calçados, enfim… Cada um gosta de uma coisa, de um objeto ou algo em que se pratica. Você pode gostar de seu time de futebol, pode gostar de dinheiro (quem não gostam né?), pode gostar de conforto, comer bem, gostar de seu animal de estimação, entretanto não pode AMAR estas coisas!
Entenda, quando se trata de coisas, objetos ou seja do que é material ou mesmo aos queridos animaizinhos, nós podemos gostar, mas nunca amar. Amar se refere há um outro nível que vou lhes falar agora!
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males…” I Tm 6.10
O AMAR se aplica as pessoas, isto mesmo, aos seres humanos, nossos semelhantes. Você não pode amar seu carro mais que sua esposa, não pode amar seu time mais que sua família, não pode amar seu papagaio mais que seu irmão, não pode! Há uma diferença muito grande de valores entre esse dois níveis.
Ame as pessoas, não goste delas e ame as coisas! Goste das coisas mas ame seus semelhantes, aqueles a quem são a imagem de Deus.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Lc 10.27

Entre gostar, amar e amar existe uma grande diferença. Primeiro, existe aquele amor natural, que é o que sentimos pelos nossos pais, irmãos, parentes e amigos queridos. Isso é amor, sem dúvida. Assim como é amor o que nos liga a Deus, de um amor diferente, especial.
Mas entre gostar de uma pessoa em especial e amar existe uma diferença. Gostamos de muitas coisas: de praia, de sol, de poesia, de sorvete e lua cheia. E gostamos também de certas pessoas sem que isso vá mais além. Quando gostamos, não pensamos o tempo todo naquilo que gostamos. Pensamos quando sentimos saudade, vontade, necessidade. Mas quando amamos alguém... isso é mais que gostar, é mais que gostar muito, é amar. Pensamos o tempo todo na pessoa, com exceção dos momentos em que estamos muito ocupados com outras coisas, mas enquanto isso o ser amado fica lá, quietinho, esperando e basta um minuto de tranqüilidade e ele reaparece, mais que isso, nos ultrapassa. Gostar não dói. Amar dói quase sempre. Gostamos das coisas que nos proporcionam um bem-estar momentâneo, mas amamos a quem nos dá um sentimento duradouro de felicidade. Ninguém pode saber se gostamos de algo ou alguém se não manifestarmos isso claramente, com ações ou atitudes. Mas, êta bichinho traiçoeiro que é o amor! Ele se mostra! Sabemos reconhecer alguém que está amando, porque é alguém transformado. É isso, o amor transforma uma pessoa, faz com que mude de semblante, de atitudes. O amor nos molda e os sintomas são característicos para todos os que amam.
Muitas vezes preferimos dizer que gostamos de alguém, mesmo quando o sentimento é muito mais forte, vai muito além disso. Talvez seja pela dificuldade em assumir esse amor. Dizer "eu gosto de você" compromete muito menos que "eu te amo". Nesse caso o gostar é até amar, mas é necessário que o outro compreenda isso... o que nem sempre acontece.
Gostar de algo ou de alguém é importante e nosso coração pode ser dividido em mil pedaços. Mas amar alguém ocupa todo o nosso espaço. É involuntário. É escolha do nosso coração.E este amor é aquele que dura, a não ser que um dia ele mesmo resolva cair no próprio esquecimento, mas não sem deixar para trás marcas e cicatrizes para que no fundo a gente nunca se esqueça de que um dia esteve presente!...
 
OSTAR – gostar de uma pessoa significa ter por ela simpatia, afeição, carinho, amizade. É, digamos, o prelúdio do amor. Entre um homem e uma mulher, o simples acto de gostar é normal no início do relacionamento. Significa que essa pessoa nos agrada, nos faz feliz, nos anima, nos dá força, nos alegra, tem qualidades que apreciamos e valorizamos. Quando amamos alguém não importa o que a pessoa é. Entre um homem e uma mulher, o simples acto de gostar é normal no início do relacionamento.

AMAR – amar uma pessoa implica aceitá-la integral e racionalmente. Quando dois corações se encontram e duas mentes se combinam, então abre-se uma porta para o amor. Amar é estar dentro da pele do outro. O amor, ao contrário da paixão, não é fruto de uma emoção efêmera e carnal. No amor há um equilíbrio que torna o relacionamento inabalável. Quando é o amor que impera entre um casal, as marcas que o tempo deixa no decorrer dos anos, na pessoa amada, nunca serão motivos para se pensar no divórcio. Aceita-se a pessoa tal qual ela é. Quando se ama realmente alguém, quer-se sempre o bem dessa pessoa. Não há lugar para o egoísmo no amor. O amor, quando verdadeiro, vê além da aparência: contempla o coração. Quando se ama não se magoa o outro intencionalmente. O amor não prolonga o sofrimento do outro com promessas que de antemão já se sabe que não vai cumprir.O amor é atemporal, isto é, não há um tempo limite para se amar: ama-se à medida que se deseja amar. Ele não é resultado do acaso. Às vezes isto exige esforço, renúncia ou mesmo concessão. O princípio básico para amar alguém é ter-se interesse por esse alguém. Amar é soltar. Devemos proporcionar a verdadeira liberdade às pessoas que amamos, confiando nelas. Soltar, nesse caso, não significa abandonar a pessoa às vicissitudes da vida, sem lhe dar uma orientação correcta.
Quando amamos alguém não importa o que a pessoa é. Não importa se tem mais qualidades ou defeitos. Não importa se é rico ou pobre. Não importa se é bonito ou feio. Não importa se é deficiente fisicamente ou sadio.