terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fotossistema I e II
Fotossistema – são complexos proteicos envolvidos no processo da fotossintese, podem ser encontrados nos tilocoides de plantas e algas estao localizados nos cloroplastos ou em menbranas citoplasmaticas de bacterias fotossintéticas.
O fotossistema(ou centro de reacção fotossintetico) é uma enzima que utiliza a luz para reduzir moleculas. No cloroplasto as clorofilas e outros pigmentos fotossinteticos encontram-se agrupados em unidades fotossinteticos designados fotossistemas.
Tais evidências experimentais levaram a uma concepção da existencia, não de uma, mais de duas séries de reacções dependentes da luz para uma eficiência fotossintetica maxima.
Assim se postulou a existencia de um fotossistema I e um fotossistema II. O fotossistema I, em que intervem vários pigmentos fotossinteticos absorvendo luz de comprimento de onda mais longos( mais de 680 nm) está relacionado com a redução do NADP+ a NADP + H+ e nada tem a ver com a libertação de oxigenio.
O fotossistema II, em que intervem tambem vários tipos de pigmentos fotossinteticos, nomeadamente clorofilas, absorvendo luz de comprimento de onda mais curtos( 670 nm e menos), está relacionado com a libertação de oxigenio.
Cada um dos fotossistemas é constituido por uma unidade funcional fotossintetica. Por ex; a unidade fotossintetica do fotossistema I, em plantas superiores, contem cerca de 200 pigmentos carotinoides, 200 pigmentos de clorofila e, talvez, 50 de clorofila b, para uma unica molecula de P700.
Um quantum de luz( h x y) absorvida por qualquer pigmento desta unidade fotossintetica e transferida, através do sistema de moleculas pigmenteres( transferencia da excitação) ate ao P700, que aceita a excitação( energia) e libertam um electrão de alta energia para um aceitador primário.
Uma vez libertado um electrão de P700, fica um vazio, um buraco electronico, que irá ser preenchido por um electrão libertado pelo P680 do fotossistema II( que e excitado de forma semelhante a que foi descrita para o fotossistema I). A transferência deste electrão de P680 para o P700 faz-se através de uma cadeia transportadora de electrões( composta por citocromos, plastos-quinina e plastocianina). Durante este transporte electronico ocorre, a dado passo, uma fosforilação através da qual uma molecula de ADP passa a ATP.
O vazio electronico P680 sera preenchido por electrões da água que se decompoe por um processo ainda desconhecido.


Fluxo aciclico de electrões – fotofosforilação aciclica
Em resultado deste conjunto de reacções, forma-se o NADPH( composto de alto poder redutor) e o ATP, indispensaveis a sintese de compostos organicos a partir de CO2.
Para que se liberte uma molecula de oxigenio serão precisos, segundo alguns autores( ha divergencia), 8 fotoes( 4 para F I e 4 para F II), formando-se 4 ATP e 2 NADP.
Fluxo ciclico de electrões – fotofosforilação ciclica.
Ha, contudo, seres autotroficos que não libertam O2 e, assim, não possuem fotossistema II. Neste caso, ocorre um fluxo ciclico de electrões e uma fotofosforilação ciclica.


Fase escura (reacções não dependentes da luz)
As reacções ao escuro compreendem um processo pelo qual o carbono, na forma de composto de baixa energia como dioxido de carbono, é progressivamente reduzido numa série de reacções endergonicas, para formar carbohidratos de alta energia.
O hidrogenio para as reduções é fornecido pelo NADPH e a energia para as etapas endergonicas que vem da hidrolise de ATP.
A compreensão do processo de incorporação do dioxido de carbono na fase escura da fotossintese so se tornou possivel pelo uso de isótopo radioactivo de 14C.
Este trabalho foi originalmente realizado por RUBEN e KAMEN em 1941, e continuado por CALVIN e colaboradores (1957). A planta mais usada para este trabalho foi a alga unicelular denominada chlorella.
Retiraram-se amostras de cultura, em intervalos fixos, depois de espostos ao 14CO2 com carbono radioactivo (ou tambem HCO3- ) e reacções bioquimicas. Os carbohidratos sintetizados são então extraidos das amostras e separados por cromatografia em papel.
Estas manchas, depositos de diferentes carbohidratos nos cromatogramas que contem 14C radioactivo, foram então identificadas por meio de uma chapa fotografica colocada em contacto com o cromograma, constituindo assim oque se designa por autoradiografia.
Factores que influênciam a actividade fotossintética
Existem vários factores que influenciam a actividade fotossintetica. Sabe-se que de alguma forma geral, as folhas mais novas tem uma actividade fotossintetica mais rentavel que as folhas mais velhas.
São de designar alguns factores mais importantes:
Ø  Temperatura;
Ø  Concentração de dioxido de carbono e
Ø  Qualidade e quantidade de luz.
Temperatura
Como a fotossintese tem uma etapa puramente quimica, ela e altamente influenciada pela temperatura atingindo um optimo rendimento entre 30 a 40 oc. Geralmente, acima de 50oc ela não se processa, pois ocorre a destruição das enzimas (que contem uma parte essencial de proteinas) que actuam no processo.
Mas para a maioria das plantas a subida da temperatura aumenta a respiração dentro das folhas que tem como consequência a queda da taxa de fotossintese. Tempo previsto da sementeira.

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