sábado, 5 de setembro de 2015

Indice
INTRODUÇÃO
Objectvos gerais
 Objectivos especificos
Definição
Ciclo de vida da tricomonas
 Incidência
 Periodo de incubação
Factores de risco
Etiologia
Fisiopatologia
Manifestacoes clinicas
Diagnóstico
Tratamento
Complicações
Cuidados de enfermagem
 Prevenção
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA

















INTRODUÇÃO
Viemos através desse trabalho expor para o leitor um pouco sobre as doenças que assolam a humanidade; as doenças sexualmente transmissíveis, sobre tudo a tricomoniase, isso é que através do acto sexual pode passar de humano para humano.
 Doenças sexualmente transmissíveis chamadas de doenças venereas (relativos a Vênus-deusa formosura), são tão antigas quanto a humanidade e adquiridas durante o acto sexual em qualquer variação independente em ser hetero ou homossexual, algumas podem ser transmitidas em vias não sexuais, sendo raro isto acontecer. Antigamente as doenças consideradas como DTS eram apenas sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e granuloma inguinal, mas com avanços da ciência foram sendo descobertas outras de transmissão sexual. Com a descoberta de penicilina em 1928 pelo Alexandre Fleming, houve redução de casos de sífilis, uma das mais temidas na época. Houve assim na revolução que pregava o sexo de forma mais liberal havendo assim novamente um aumento nos casos de DTS, principalmente em jovens.
  Tricomoniase é uma doença sexualmente transmissível comum a qual afecta tanto homem quanto mulheres embora os sintomas sejam mais comuns no sexo feminino.       




Objectvos gerais
Descrever a tricomoniase e o seu impacto como doenças de  transmissão sexual.


Objectivos especificos
Denifir a tricomoniase
Explicar o ciclo de vida da tricomonas
explicar a incidecia da doença
Identificar a etiologia e os factores de riscos
Explicar as manifestações clinicas e a fisiopatologia da tricomoniase
Explicar os meios de diagnostico e tratamento
Identificar as complicações
Identificar os cuidados de enfermagem e as medidas de preventivas da tricomoniase



Definição
 A Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo parasita protozoário unicelular Trichomonas vaginalis.
 Trichomonas vaginalis é um protozoário oval ou piriforme, anaeróbio facultativo, flagelado, e que possui movimento contínuo característico.
Ciclo de vida da tricomonas
      O Tricomona Vaginalis sò vive no trato urogenital de humanos. Nas mulheres pode ser encontrado na vagina e uretra, enquanto que em homens pode ser encontrdo na uretra, próstata e no epididimo.
      Necessita de um PH de 6-7 para o seu desenvolvimento optimo. Por isso nao ira ser capaz de sobreviver em uma vagina saudavel, que PH é de 4 a 4,5.
       No entanto, uma vez a infecção parasitaria florescente, se produzir um aumento na alcalinidade do meio para promover o seu crescimento. Dai irá dividir trofozoites aumentando o seu numero. no momento de acto sexual os trofozoites estão prontos para infectar um novo hospedeiro.
 Incidência
      Doença de ampla distribuição geográfica e freqüente em todos continentes e povo de todas as raças sobretudo entre adultos. com maior incidência em mulher com 16 a 35 anos; é  doença comum de trato geniturinário,  responsável por cerca de 10 a 15% dos corrimentos genitais infecciosos. Tricomona Vaginalis afecta apenas os seres humanos considera-se que o homem é na maioria dos casos portador assintomatico da propagação da infecção. Estima- se que 250 milhões de pessoas são infetadas a cada ano. Em Moçambique estima-se cerca de tantos novos casos por ano
Periodo de incubação
 nas mulheres apresenta um periodo de incubacao  de 5 a 25 dias, (em media 7 dias). E os homens sao considerado portadores assintomaticos.
Factores de risco
Ø  Multiplos parceiros;
Ø  antcidentes de doencas sexulmente transmitidas(DST);
Ø  raça negra;
Ø  infeccao gonococica coexistente;
Ø  não uso de metodo de barreira
Ø  portador de HIV  

Etiologia
      O microoganismo prefere um ambiente alcalino(PH entre 6 e 7) e altera-se na flora vaginal, o que torna a mulher mais susciptivel.
O microganismo é quase sempre transmitido por via sexual de um parceiro a outro, o que faz com que o tratamento seja realizado pelos dois . ocasionalmente as infeccoes podem ser transmitidas por fomites (artigos de banho e roupas intimas).Assentos sanitarios, piscinas e contactos indirectos atraves da urina. 
Os lactetes podem ser infectados durante a passagem pelo canal do parto materno infectado.



Fisiopatologia
      A principal causa da condição produzida por Tricomonas vaginalis está na acção mecanica do parasita sobre as mucosas genitais, resultando em processos inflamatorios e alergicos toxicos de acção produzida por alterações citoplasmaticas e nucleares de celulas de membranas mucosa .
      Os principais factores que irao determinar o curso da infeccao são o PH, flora bacteria da vagina e o formato da uretra nos homens (se há extreitamento uretral)

Manifestacoes clinicas
O Triconoma vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Nas mulheres, a doença pode começar com uma secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor desagradável, proveniente da vagina; este corrimento típico, contudo, ocorre em apenas cerca de 20% das pacientes. Nas demais, a referida secreção é apenas ligeira ou ausente. A vulva (os órgãos genitais femininos externos) pode estar irritada e dolorida, e é possível que o coito também cause dor (evento chamado dispareunia de intróito), devido à vaginite. Nos casos graves, a vulva e a pele que a rodeia inflamam-se, bem como os grandes e pequenos lábios. Outros sintomas são dor ao urinar (disúria) ou um aumento na frequência das micções (polaciúria), que se assemelham aos de uma infecção do trato urinário baixo. Ao exame, o cérvice uterino apresenta um aspecto de colpis macularis (descrito como aspecto de morango ou framboesa). Dor abdominal pode ser indicativa de infecção do trato urogenital superior. Citologicamente, displasia e metaplasia do tecido cervical podem ser induzidas pelo parasita.
Nas infecções crônicas, os sintomas são discretos e o corrimento vaginal, pouco intenso; estas formas são de grande importância na propagação da doença.
Os homens com tricomoníase não manifestam habitualmente sintomas (estado assintomático),] mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns apresentam uma secreção proveniente da uretra, espumosa e semelhante ao pus, sentem dor ao urinar (disúria) e polaciúria (estado agudo). Os referidos sintomas costumam ter lugar principalmente de manhã cedo. A uretra pode sofrer uma ligeira irritação e por vezes aparece humidade no orifício do pênis. Pode também se manifestar como doença sintomática leve e clinicamente indistinguível de outras causas de uretrites.    
Disúria, uretrite ou contaminação por bactérias oportunistas são ocorrência comum em ambos os sexos.


Diagnóstico
No caso das mulheres, o diagnóstico geralmente estabelece-se em poucos minutos, examinando uma amostra da secreção vaginal ao microscópio. No caso dos homens, é necessária a coleta de secreção uretral por meio de Zaragatoa ou alça de platina, preferencialmente pela manhã, quando a secreção é mais abundante. A massagem prostática pode auxiliar na sua detecção. O material deve ser analisado imediatamente. Concomitantemente, devem ser efetuadas análises para outras doenças de transmissão sexual, cujo risco de contágio acompanha o da tricomoníase (Como Sífilis, HIV, Gonorréia e Hepatite B).
Em ambos os sexos, pode fazer se também o diagnóstico através da coleta de urina de primeirojato, a qual é imediatamente concentrada por meio de centrifugação, e analisada em preparações a fresco à microscopia óptica (o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas.
Os mesmos materiais podem ser submetidos ao cultivo microbiológico, sendo recomendável o cultivo simultâneo de material em meios específicos para Neisseria gonorrhoeae e a investigação da presença de Chlamydia Trachomatis e Ureaplasma urealyticum (outras doenças sexualmente transmissíveis causadoras de uretrite ,as  quais podem estar presentes concomitantemente ou não com a tricomoníase). A cultura mais demorada (usualmente demora de três a cinco dias), mas é considerada mais sensível que o exame microscópico, sendo cerca de 80% a 90% dos casos diagnosticados pela cultura positivos à microscopia.  É comum a associaçâo do T. vaginalis com a Neisseria gonorrhoeae e com micoplasmas, em virtude de sua capacidade de fagocitar estes organismos.  É também frequente o sinergismo com bactérias anaeróbicas.  Nas mulheres pode haver colpite, manifesta à colposcopia pelo "colo em framboesa" e pelo aspecto tigróide à análise pelo Teste de Schiller.
Técnicas de Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) estão disponíveis e são altamente sensíveis e específicas, porém de custo elevado. Técnicas imunológicas (como aglutinação e ELISA) de detecção também são disponíveis, mas são de sensibilidade e especificidades variáveis em virtude de aspectos clínicos da doença.

Diagnostico diferencial





Tratamento
Metronidazol ou tinidazol, administrados em dose oral única. Na gestação, até o primeiro trimestre, não é recomendado o uso dos nitroimidazólicos devido a seu potencial mutagênico e carcinogênico obs ervado em animais (não comprovado em humanos); aconselha-se o uso de clotrimazol tópico, de eficácia moderada (cura em 40-60% dos casos), por ser inócuo ao feto. Recomenda-se  a suspensão da amamentação durante o tratamento. Efeitos colaterais (incomuns) podem incluir cefaléia, náusea, boca seca, e gosto metálico; muito raramente, efeitos no Sistema Nervoso podem ocorrer, incluindo encefalopatia, convulsões, perda de coordenação motora e ataxia. Efeitos alérgicos também são possíveis. O consumo de álcool deve ser evitado, pois sua associação pode resultar em efeitos colaterais importantes. Também devem ser evitados os anticoagulantes orais.
Todos os parceiros sexuais devem ser simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a re-infecção. Pelo menos até que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em todas as relações sexuais.
A doença não confere imunidade permanente, portanto a reinfecção é possível e deve ser diferenciada da falha terapêutica. A resistência aos metronidazol ou tinidazol é possível, porém é usualmente dose-dependente, bastando-se o retratamento com uma dose maior e/ou mais prolongada.

Complicações
 O Trimonas. vaginalis favorece a transmissão do HIV, tanto pelas lesões e sangramento de mucosa que produz, como pela estimulação de reação inflamatória, atraindo para o local infiltração de leucócitos, inclusive Linfócitos T CD4+ e macrófagos (células alvo do HIV). Além disso, está associado a bebês de baixo peso e nascimentos prematuros em mulheres infectadas. Predispõe mulheres à Doença Inflamatória Pélvica, câncer de cévix uterino e infertilidade. Já foi descrita a sua associação com ruptura prematura de membrama amniótica, endometrite pós-parto, adesão e oclusão tubária (levando à infertilidade), e até nado morto e morte neonatal.
No homem a infecção do epidídimo,  causa dor testicular. A próstata também pode infectar-se, mas o papel do T. vaginalis na patogenia das prostatites não é muito claro. Pode resultar infertilidade.





Cuidados de enfermagem
      Educar o publico quanto aos sintomas e modo de transmição.
      Aconselhar o paciente para a limpesa perineal;
      Tratar os parceiros;
      Aconselhar abstinencia sexual, ou uso de preservativos durante o tratamento.
      Reavaliar os pacientes apòs o terminio da terapia;
      A ducha com àgua salgada destroi rapidamente (cerca de 4 colheres de sopa de sal/ 1l de àgua), deve ser feito uma vez/ dia durante 14 dias.( enquanto o medicamento e admistrado sistematicamente).  


 Prevenção
Evita-se a transmissão do parasita causador da doença:
Abstinencia sexual
praticando o sexo seguro,
 higiene pessoal e  genital adequada,
 uso de preservativos masculino  ou feminino.
Evitar partilhar artigos de banhos e roupas intima.













                                                                                                                

CONCLUSÃO
 Com esse trabalho concluímos que o Tricomonas vagilanalis assim como outras  doença sexualmente transmissíveis actualmente são um problema de saúde de primeiro plano, já que, apesar de na maioria dos casos existir cura,todos os anos aumentam o número de pessoas que padecem destas doenças devido a mudança de hábitos sexuais dos jovens e ao aparecimento da SIDA, alem disso, em muitos casos a falta de informação faz com que se desconheçam os sintomas, que se mantém ocultos o que contribui para a sua trnsmissão.















BIBLIOGRAFIA
ABRans Benerson, controle das doenças transmissíveis no homem. Décima edição 1980. 
Artur R.Nicol Thin MD Frcpe,conceitos basicos em doencas transmissiveis Organizacao Andrei Editora (TDA sao paulo 1984)
B runner e Suddarth; tratado de enfermagem médico- cirrurgica.
10ª edição e 4ª edição, 2º volume, ano 2005(pag;1494).
Markell, EK, Voge, M., e John DT 1990. Parasitologia medica.









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