Indice
INTRODUÇÃO
Objectvos
gerais
Objectivos especificos
Definição
Ciclo de vida da tricomonas
Incidência
Periodo de incubação
Factores de
risco
Etiologia
Fisiopatologia
Manifestacoes
clinicas
Diagnóstico
Tratamento
Complicações
Cuidados de enfermagem
Prevenção
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Viemos através desse trabalho expor para o leitor um
pouco sobre as doenças que assolam a humanidade; as doenças sexualmente
transmissíveis, sobre tudo a tricomoniase, isso é que através do acto sexual
pode passar de humano para humano.
Doenças
sexualmente transmissíveis chamadas de doenças venereas (relativos a
Vênus-deusa formosura), são tão antigas quanto a humanidade e adquiridas
durante o acto sexual em qualquer variação independente em ser hetero ou
homossexual, algumas podem ser transmitidas em vias não sexuais, sendo raro
isto acontecer. Antigamente as doenças consideradas como DTS eram apenas
sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e granuloma inguinal,
mas com avanços da ciência foram sendo descobertas outras de transmissão
sexual. Com a descoberta de penicilina em 1928 pelo Alexandre Fleming, houve
redução de casos de sífilis, uma das mais temidas na época. Houve assim na
revolução que pregava o sexo de forma mais liberal havendo assim novamente um
aumento nos casos de DTS, principalmente em jovens.
Tricomoniase é
uma doença sexualmente transmissível comum a qual afecta tanto homem quanto
mulheres embora os sintomas sejam mais comuns no sexo feminino.
Objectvos
gerais
Descrever a tricomoniase e o seu impacto como doenças
de transmissão sexual.
Objectivos
especificos
Denifir a
tricomoniase
Explicar o
ciclo de vida da tricomonas
explicar a
incidecia da doença
Identificar
a etiologia e os factores de riscos
Explicar as
manifestações clinicas e a fisiopatologia da tricomoniase
Explicar os
meios de diagnostico e tratamento
Identificar
as complicações
Identificar
os cuidados de enfermagem e as medidas de preventivas da tricomoniase
Definição
A Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose
é uma doença sexualmente
transmissível, causada pelo parasita protozoário unicelular Trichomonas vaginalis.
Trichomonas vaginalis é um
protozoário oval ou piriforme, anaeróbio facultativo, flagelado, e que possui
movimento contínuo característico.
Ciclo de vida da tricomonas
•
O Tricomona Vaginalis sò vive no
trato urogenital de humanos. Nas mulheres pode ser encontrado na vagina e
uretra, enquanto que em homens pode ser encontrdo na uretra, próstata e no
epididimo.
• Necessita de
um PH de 6-7 para o seu desenvolvimento optimo. Por isso nao ira ser capaz de
sobreviver em uma vagina saudavel, que PH é de 4 a 4,5.
•
No entanto, uma vez a infecção
parasitaria florescente, se produzir um aumento na alcalinidade do meio para
promover o seu crescimento. Dai irá dividir trofozoites aumentando o seu
numero. no momento de acto sexual os trofozoites estão prontos para infectar um
novo hospedeiro.
Incidência
•
Doença de ampla distribuição geográfica e freqüente em todos
continentes e povo de todas as raças sobretudo entre adultos. com maior
incidência em mulher com 16 a 35 anos; é
doença comum de trato geniturinário, responsável por cerca de 10 a 15% dos
corrimentos genitais infecciosos. Tricomona
Vaginalis afecta apenas os seres humanos considera-se que o homem é na
maioria dos casos portador assintomatico da propagação da infecção. Estima-
se que 250 milhões de pessoas são infetadas a cada ano. Em Moçambique
estima-se cerca de tantos novos casos por ano.
Periodo de incubação
nas mulheres apresenta um periodo de
incubacao de 5 a 25 dias, (em media 7
dias). E os homens sao considerado portadores assintomaticos.
Factores de risco
Ø
Multiplos parceiros;
Ø
antcidentes de doencas sexulmente
transmitidas(DST);
Ø
raça negra;
Ø
infeccao gonococica coexistente;
Ø
não uso de metodo de barreira
Ø portador
de HIV
Etiologia
•
O microoganismo prefere um
ambiente alcalino(PH entre 6 e 7) e altera-se na flora vaginal, o que torna a
mulher mais susciptivel.
O microganismo é quase sempre
transmitido por via sexual de um parceiro a outro, o que faz com que o
tratamento seja realizado pelos dois . ocasionalmente as infeccoes podem ser
transmitidas por fomites (artigos de banho e roupas intimas).Assentos
sanitarios, piscinas e contactos indirectos atraves da urina.
Os lactetes podem ser infectados
durante a passagem pelo canal do parto materno infectado.
Fisiopatologia
•
A principal causa da condição
produzida por Tricomonas vaginalis está na acção mecanica do parasita sobre
as mucosas genitais, resultando em processos inflamatorios e alergicos
toxicos de acção produzida por alterações citoplasmaticas e nucleares de
celulas de membranas mucosa .
•
Os principais factores que irao
determinar o curso da infeccao são o PH, flora bacteria da vagina e o formato
da uretra nos homens (se há extreitamento uretral)
|
Manifestacoes clinicas
O Triconoma vaginalis infecta
principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Nas mulheres, a doença
pode começar com uma secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor
desagradável, proveniente da vagina; este corrimento típico, contudo, ocorre em apenas cerca
de 20% das pacientes. Nas demais, a referida secreção é apenas ligeira ou
ausente. A vulva (os órgãos genitais femininos externos) pode estar irritada e
dolorida, e é possível que o coito também cause dor (evento chamado dispareunia
de intróito), devido à vaginite. Nos casos
graves, a vulva e a pele que a rodeia inflamam-se, bem como os grandes e
pequenos lábios. Outros sintomas são dor ao urinar (disúria) ou um
aumento na frequência das micções (polaciúria), que se assemelham aos de
uma infecção do trato urinário baixo. Ao exame, o cérvice uterino apresenta um
aspecto de colpis macularis (descrito como aspecto de morango ou framboesa).
Dor abdominal pode ser indicativa de infecção do trato urogenital superior.
Citologicamente, displasia e metaplasia do tecido cervical podem ser induzidas
pelo parasita.
Nas infecções crônicas, os sintomas são
discretos e o corrimento vaginal, pouco intenso; estas formas são de grande
importância na propagação da doença.
Os homens com tricomoníase não
manifestam habitualmente sintomas (estado assintomático),] mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns
apresentam uma secreção proveniente da uretra, espumosa e semelhante ao pus, sentem dor ao urinar (disúria) e polaciúria (estado agudo). Os referidos
sintomas costumam ter lugar principalmente de manhã cedo. A uretra pode sofrer
uma ligeira irritação e por vezes aparece humidade no orifício do pênis. Pode
também se manifestar como doença sintomática leve e clinicamente indistinguível
de outras causas de uretrites.
Disúria, uretrite ou contaminação por bactérias oportunistas são ocorrência comum em ambos os sexos.
Diagnóstico
No caso das mulheres, o diagnóstico
geralmente estabelece-se em poucos minutos, examinando uma amostra da secreção
vaginal ao microscópio. No caso dos homens, é necessária a coleta de secreção
uretral por meio de Zaragatoa ou alça de platina, preferencialmente pela manhã,
quando a secreção é mais abundante. A massagem prostática pode auxiliar na sua
detecção. O material deve ser analisado imediatamente. Concomitantemente, devem
ser efetuadas análises para outras doenças de transmissão sexual, cujo risco de
contágio acompanha o da tricomoníase (Como Sífilis, HIV, Gonorréia e Hepatite
B).
Em ambos os sexos, pode fazer se também
o diagnóstico através da coleta de urina de primeirojato, a qual é
imediatamente concentrada por meio de centrifugação, e analisada em preparações
a fresco à microscopia óptica (o parasita tem aspecto e motilidade
característicos) ou em preparações coradas.
Os mesmos materiais podem ser
submetidos ao cultivo microbiológico, sendo recomendável o cultivo simultâneo
de material em meios específicos para Neisseria gonorrhoeae e a
investigação da presença de Chlamydia Trachomatis e Ureaplasma
urealyticum (outras doenças sexualmente transmissíveis causadoras de
uretrite ,as quais podem estar presentes
concomitantemente ou não com a tricomoníase). A cultura mais demorada
(usualmente demora de três a cinco dias), mas é considerada mais sensível que o
exame microscópico, sendo cerca de 80% a 90% dos casos diagnosticados pela
cultura positivos à microscopia. É comum a associaçâo do T. vaginalis
com a Neisseria gonorrhoeae e com micoplasmas, em virtude de sua capacidade
de fagocitar estes organismos. É também
frequente o sinergismo com bactérias anaeróbicas. Nas mulheres pode haver colpite, manifesta à
colposcopia pelo "colo em framboesa" e pelo aspecto tigróide à
análise pelo Teste de Schiller.
Técnicas de Reação de Polimerase em
Cadeia (PCR) estão disponíveis e são altamente sensíveis e específicas, porém
de custo elevado. Técnicas imunológicas (como aglutinação e ELISA) de detecção
também são disponíveis, mas são de sensibilidade e especificidades variáveis em
virtude de aspectos clínicos da doença.
Diagnostico diferencial
Tratamento
Metronidazol ou tinidazol,
administrados em dose oral única. Na gestação, até o primeiro trimestre, não é
recomendado o uso dos nitroimidazólicos devido a seu potencial mutagênico e
carcinogênico obs ervado em animais (não comprovado em humanos); aconselha-se o
uso de clotrimazol tópico, de eficácia moderada (cura em 40-60% dos casos), por
ser inócuo ao feto. Recomenda-se a
suspensão da amamentação durante o tratamento. Efeitos colaterais (incomuns)
podem incluir cefaléia, náusea, boca seca, e gosto metálico; muito raramente,
efeitos no Sistema Nervoso podem ocorrer, incluindo encefalopatia, convulsões,
perda de coordenação motora e ataxia. Efeitos alérgicos também são possíveis. O
consumo de álcool deve ser evitado, pois sua associação pode resultar em
efeitos colaterais importantes. Também devem ser evitados os anticoagulantes
orais.
Todos os parceiros sexuais devem ser
simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a re-infecção. Pelo menos até
que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em
todas as relações sexuais.
A doença não confere imunidade
permanente, portanto a reinfecção é possível e deve ser diferenciada da falha
terapêutica. A resistência aos metronidazol ou tinidazol é possível, porém é
usualmente dose-dependente, bastando-se o retratamento com uma dose maior e/ou
mais prolongada.
Complicações
O Trimonas. vaginalis favorece a
transmissão do HIV, tanto pelas lesões e sangramento de mucosa que produz, como
pela estimulação de reação inflamatória, atraindo para o local infiltração de
leucócitos, inclusive Linfócitos T CD4+ e macrófagos (células alvo do HIV).
Além disso, está associado a bebês de baixo peso e nascimentos prematuros em
mulheres infectadas. Predispõe mulheres à Doença Inflamatória Pélvica,
câncer de cévix uterino e infertilidade. Já foi descrita a sua associação com
ruptura prematura de membrama amniótica, endometrite pós-parto, adesão e
oclusão tubária (levando à infertilidade), e até nado morto e morte neonatal.
No homem a infecção do epidídimo, causa dor testicular. A próstata também pode
infectar-se, mas o papel do T. vaginalis na patogenia das prostatites
não é muito claro. Pode resultar infertilidade.
Cuidados de enfermagem
• Educar o
publico quanto aos sintomas e modo de transmição.
• Aconselhar o
paciente para a limpesa perineal;
• Tratar os
parceiros;
• Aconselhar
abstinencia sexual, ou uso de preservativos durante o tratamento.
• Reavaliar os
pacientes apòs o terminio da terapia;
• A ducha com
àgua salgada destroi rapidamente (cerca de 4 colheres de sopa de sal/ 1l de
àgua), deve ser feito uma vez/ dia durante 14 dias.( enquanto o medicamento e
admistrado sistematicamente).
Prevenção
Evita-se a transmissão do parasita
causador da doença:
Abstinencia sexual
praticando o sexo seguro,
higiene pessoal e genital adequada,
Evitar partilhar artigos de banhos e
roupas intima.
CONCLUSÃO
Com esse
trabalho concluímos que o Tricomonas vagilanalis assim como outras doença sexualmente transmissíveis actualmente
são um problema de saúde de primeiro plano, já que, apesar de na maioria dos
casos existir cura,todos os anos aumentam o número de pessoas que padecem
destas doenças devido a mudança de hábitos sexuais dos jovens e ao aparecimento
da SIDA, alem disso, em muitos casos a falta de informação faz com que se
desconheçam os sintomas, que se mantém ocultos o que contribui para a sua
trnsmissão.
BIBLIOGRAFIA
ABRans Benerson, controle das doenças transmissíveis
no homem. Décima edição 1980.
Artur R.Nicol Thin MD Frcpe,conceitos basicos em
doencas transmissiveis Organizacao Andrei Editora (TDA sao paulo 1984)
B runner e Suddarth; tratado de enfermagem médico-
cirrurgica.
10ª edição e 4ª edição, 2º volume, ano 2005(pag;1494).
Markell,
EK, Voge, M., e John DT 1990. Parasitologia medica.
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